31.12.06

meu presente de ano novo.

Se bem que o meu novo ano já começou há tempos, no dia em que eu joguei as cartas antigas no lixo e comecei a escrever cartas novas.

De fato os novos ensaios da minha vida cabem em uma caixinha de papel, com dois Tsurus em cima. Isso não é de todo triste, são ensaios bem elaborados e em sua maioria de cunho filosófico, como as voltas e os por quês, os encontros e desencontros. Ontem, relendo os pedaços de papel com as pequenas sátiras que eu elaboro durante os tais ensaios pude ver que o futuro já estava escrito, eram pequenas frases pontas que mostravam o que estava por vir. Sexta-feira eu reclamava com o Vento o fato de náo ter uma bola de cristal, e no dia seguinte eu descobri uma ferramenta mais poderosa: o passado.

O mais engraçado nisso tudo é a forma como eu coloco a minha vida, como organizo ela...uma troca insessante de ideais, a reestruturação do meu sistema, os artigos, os personagens, o simples fato de jogar as cartas fora para ficar evitando a minha nostalgia, o meu hábito mais triste.

Não passou ainda, mas eu tô trabalhando em cima disso, começo a me sentir viva, cada vez mais viva.

Sobre os votos de ano novo, relendo os meus ensaios eu sei que coisas boas me esperam, eu ainda não sei direito o que, mas é bom e confesso que nunca fiquei tão ansiosa esperando o Ano Novo.

Sobre as lembranças do ano que termina: muita coisa boa... os amigos, os váários amigos, os amigos de verdade, os encontros, as encruzilhadas para chegar onde era o meu lugar, a nova Laine [2.0], o corte de cabelo do meu irmào, a minha nova tatuagem, a Lua e as Flores, Laine laine laine Thacka!, as cervejas, e as coca-colas no meu caso, durante o intervalo na aula, as Jam sessions, o último dia do bar, um beijo roubado, um beijo que eu roubei, a minha música, a primeira vez que eu joguei as cartas fora, o hábito que isso se tornou, as pessoas entrando na minha vida e indo embora em seguida, as pessoas que foram para sempre, as pessoas que nunca morrem, as que nunca existiram, as tequilas, o Live At Pompeii, a Alice, o Gato de Chechire, a Mery Poppins, uma foto, uma promessa, o Natal e o compromisso, a primeira vez, a volta, o drama, a nostalgia que eu tenho exercitado muito ultimamente, a família reunida na sala me esperando pra sobremesa, o fim que eu dei na ceia da minha família, o balanço a uma da manhã, um passeio no parque, os dvd's do AC/DC...

E ainda faltam 9 horas pra acabar o ano.

Preciso de uma caixinha maior, e mais Tsurus em cima dela.

27.12.06

I see a red door and I want it painted black
No colors anymore I want them to turn black
I see the girls walk by dressed in their summer clothes
I have to turn my head until my darkness goes
I see a line of cars and they're all painted black
With flowers and my love both never to come back
I see people turn their heads and quickly look away
Like a new born baby it just happens ev'ry day
I look inside myself and see my heart is black
I see my red door and it has been painted black
Maybe then I'll fade away and not have to face the facts
It's not easy facin' up when your whole world is black
No more will my green sea go turn a deeper blue
I could not foresee this thing happening to you
If I look hard enough into the settin' sun
My love will laugh with me before the mornin' comes
I see a red door and I want it painted black
No colors anymore I want them to turn black
I see the girls walk by dressed in their summer clothes
I have to turn my head until my darkness goes

I wanna see it painted, painted black
Black as night, black as coal
I wanna see the sun blotted out from the sky
I wanna see it painted, painted, painted, painted black
Yeah!

26.12.06

Estar e Sentir definitivamente são coisas diferentes.

O meu Natal foi ótimo. E o teu!?

Como o esperado, ainda dói, não tá sendo fácil. Mas ninguém disse que seria fácil.
Ficar esperando, esperando, esperando só me fez enxergar que eu estou viva, o próximo passo é me sentir viva...estou trabalhando em cima disso.

Notei como as coisas mudam, e como elas mudam pra ficar iguais...
A saudade, a angústia, a solidão, o medo torna tudo mais frio, e nos faz criar uma proteção, um muro...

Sobre intensidade, redescobri a minha.
Sobre paixão, algo entre as três e quatro e meia.

Essa semana está sendo foda, por mais que eu durma e acorde denovo os dias parecem não passar. Parece que é sempre o mesmo dia: Sol, Chuva, Sol, Calor, Chuva, Frio...
Tá demorando pra acabar o ano, ainda bem por que eu tenho muita coisa a fazer antes q ele acabe.

24.12.06

A Parede.

Sim, tô viciada no DVD do Ney Matogrosso e Pedro Luís e a Parede... Nostalgia??? Magiiina!
E agora à pouco, escutando Transpiração eu fiquei toda arrepiada...doidera.

Galleria ontem, como era de se esperar, o clima de última festa era geral, e isso não foi ruim, aproveitamos como se fosse a última, e de fato era. Bebi um troço que não sei o que era, depois uma dose de Natu, e outra, depois uma cuba e depois uma dose de Natu misturado com o troço que eu não sei o que era. As 3 e meia, qdo fui comprar cerveja com o Dino eu já estava rezando pra não porquear no carro dele, e em lugar nenhum.... Voltando ao bar, bebi mais um pouco, dancei com as Grasi's, com o Breda e com o Nick em cima do balcão! Sim, epicicidade máxima! Falei com o Guga algo do tipo: "Eu vo ficar bem...!"Cantei Balão Mágico em cima do palco, segurando o microfone e balançando as mãos como uma esquizofrência. Detalhe.

Noite ótema. Com direito à esclarecimentos, risadas, abraços, sustos...e que sustos! Surpresas, e que surpresas...no fim eu consegui surpreender a mim mesma. Duas vezes.

Queria fotos da festa, mas acho que não rola...

Droga, no final da festa eu mal conseguia falar, não por falta de voz, cansaço ou qqr coisa...eu ficava olhando as pessoas e falando pra mim mesma: "é a última vez!"... No final foi divertido, discurso emocionado dos frequentadores do bar... declarações públicas de afeto [confesso que nessa hora eu fiquei meio deslocada], piadas, podres saltando aos olhos...hehehe...

O objetivo principal foi alcançado: fiquei BÊBADA!


Saí de lá, não lembro direito do trajeto, mas enfim, cheguei em casa as 10, eu acho... agora é 14:11 e eu AINDA NÃO DURMI!!!!!!!

Ahn...boa noite.
.
.
.
.
ploft!
.
.
.
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morri!

22.12.06

Nostalgia. Parte II

Tô chegando no meu limite, eu acho.
Mas acho q tá tranquilo, tô me saindo bem.

Fui dormir com uma msg inesperada, acordei com uma ligação mais inesperada ainda.

Dia lindo, banho de sol, um banho de mangueira no meio do processo;
Ouvir reclamações;
Dentista;
Pedidos;

Amanhã vai ser bom, vou tentar me concentrar em aproveitar a festa, isso significa Beber até sentir vontade de vomitar...nooossa, tempos que não faço isso. Mas acredito que a última noite de existência da minha segunda casa merece. Ainda mais com Jam Session, amigos, Rock n'Roll, o cara que eu amo...mais isso é só detalhe.


Aula agora. Sim a peleia continua.
Sobreviverei.

Talvez eu passe por aqui antes do porre, pra contar como andam os preparativos, e pra fingir que meu coração anda bem.

21.12.06

é tudo questão de ótica

Trata-se de ver o sentido de tudo e, além disso, ver de todos os ângulos, todas as alternativas, todos os meios. Hipóteses. Às vezes leva tempo, é dolorido, e nem sempre os resultados nos agradam...mas é a melhor forma de amenizar a dor.


É necessário senso de discernimento.
É necessário vigor.
É necessário veemência.
É necessário robustez.
É necessário muita coisa que não é preciso...saber levar é a chave da ótica.

Em geral não se pensa em "Como enxergar melhor?", pensa-se em "Como levar?"...

Saber levar impele, de certa forma, à esquecer...esquecer é a chave de suportar problemas. Esquecer que eles existem é a maneira mais fácil de lidar com o que nos faz sofrer.

Esse facilitador me remete à memória...e a minha memória olfativa é o que acaba comigo o tempo todo...

por falar em tempo...
"O tempo vai trazer de volta o que eu preciso pra ser feliz. Não parece mas falta pouco, muito pouco..."

Isso faz eu lembrar que eu não tô feliz, e dos motivos que fazem eu estar triste...e do cara que eu amo...mas eu não quero falar disso...

Eu não querer falar é, em parte, o motivo de muita dor... faz eu pensar nos motivos disso tudo...

Viver é foda, e às vezes dói.

[...]

P.S.: Já falei que odeio final de ano???

20.12.06


quatrocentos.
morcegos.
de.
força.
.
o beijo.
o rapaz.
e a moça.

Hells Bells...




A minha visita à nova casa das freiras que praticamente me criaram foi diferente de todas as outras...tinha um Q de despedida, e não da minha parte, mas da parte delas...como se elas soubessem que eu já planejava não aparecer mais lá...estranho, mas eu não quero me preocupar com o misticismo de tudo isso.

O lugar é outro, bem mais frio que o internato anterior, mais moderno, mais colorido, mais triste, e menos cristão. É estranho ter as mesmas conversas, com as mesmas pessoas durante anos, e sempre em um mesmo cenário. Mas é mais estranho quando o cenário muda. O corredor imenso, que depois de alguns anos já me parecia bem menor foi substituído por um corredor estreito, com cheiro de hospital e alvejante...a sala de visita, com cadeiras artesanais não existe. Trata-se agora de uma sala de espera de um pronto socorro...com cadeiras em fileiras e tudo. Aquele lugar não é nem de longe o lugar aconchegante onde eu vivi parte da minha infância, e os melhores momentos dela.

O que pude notar, a única coisa que não mudou, que continua do mesmo jeito, além do olhar, da voz macia e da mão inchada da Irmã Edite, foram os sinos pensdurados na janela do quarto da mesma...isso nunca muda! Olhar para eles fez eu voltar no tempo, sentir o cheiro do mesmo ambiente, lembrar dos meus medos de criança, do teto pintado da capela do convento, da cruz em cima da igreja: toda colorida, psicodélica!, do medo que eu tinha da imagem de São Tomé...e eu podia jurar ter ouvido minha mãe mandar eu parar de tocar aqueles sinos!!!
Um dia a minha memória olfativa me deixa louca!

Foi, acima de tudo, triste...
O convento foi destruído no mês de julho. Junto com ele o parque, o paiol, a sala de música, a sala de artesanato, a capela, a cozinha comunitária, os 6 quartos que abrigavam mães solteiras e o pátio interno...que entre todos é o que mais me faz sentir saudade. Lembrava, ao olhar repentino, o jardim do filme Jardim Secreto. Ele se escondia atrás de uma porta de janelas basculantes que havia no corredor enorme que ligava a capela ao resto do convento...O Jardim Secreto, o Jardim Elétrico...

Nunca mais vou ver... melancolia... e aquele remorso de pensar que, por mais que eu visitasse o lugar, eu deveria ter feito mais.










19.12.06

Delírio


Há tempos eu não conseguia deliarar como tenho feito ultimamente...talvez nunca tenha conseguido de verdade. Digo viver a vida e tudo ela oferece com intensidade, aproveitar tudo...como a gente fica quando fuma um baseado! Mas no caso eu estava sóbria.

Esses últimos tempos foram assim para mim, por isso que eu sei que vou sentir falta...

Ahhh, que merda. Mesmo com tanta coisa dita eu continuo sem saber o que aconteceu...e por que tudo têm que acabar, e por que as coisas mudam pra continuar iguais, e por que...por que...por que...!

Não há lógica nisso tudo que faça eu me confortar, eu simplesmente pareço ter criado um bloqueio em mim que não permite enxergar...mas por que dói tanto?!?!

É complicado, e eu sabia desde o início que seria assim. Mas isso não me freou, e me surpreendeu eu não ter me abalado pelos meus medos...eu criei resistência, algo em mim que eu não conhecia: vontade de buscar além, esquecendo o meu lado virginiana que sempre fez eu analisar tudo como um problema de matemática. Sem razão, sem raciocínio, sem lógica...delírio, como eu nem imaginava que ocupava um espaço dentro de mim...uma loucura, algo que fazia meu coração crescer em uma proporção geométrica!

Eu também tenho medos, cismas, recalques, dores escondidas, raivas...eu não queria perder o delírio que sempre fez eu encarar tudo isso...o delírio que me deixava forte!.

Não sei...eu simplesmente não sei...como poucas vezes eu já não soube na minha vida.

Não vou buscar
A esperança
Na linha do horizonte
Nem saciar
A sede do futuro
Da fonte do passado
Nada espero
E tudo quero
Sou quem toca
Sou quem dança
Quem na orquestra
Desafina
Quem delira
Sem ter febre
Sou o par
E o parceiro
Das verdades
À desconfiança

18.12.06

então é Natal...al...al...al...al...

Então...



Apesar de eu não gostar muito dessa melancolia de final de ano, eu não posso fazer com que a televisão pare de tocar musiquinhas de Natal, passar filmes de reconciliação, todos os episódios de Ação de Graças das séries americanas....
Até os Simpsons!!
Ahhh, o mundo me odeia!!

É estranho o ano estar acabando, eu noto que minha vida sempre toma o mesmo rumo no mês de dezembro...é um retrocesso incrível, é como se tudo o que eu tivesse feito durante o ano fosse guardado em uma caixa e mandado pro porão junto com as roupas de inverno.Isso me mata...como outras coisas têm me matado ultimamente...

Definitivamente eu não sou exigente!E não vou pensar como se eu exigisse mais dos outros!Eu sei que não é bem assim que funciona...Não procuro virudes nas pessoas que eu sei que elas não têm, ou não querem ter, que seja.E eu não tenho medo de me arriscar, e tb não acho que eu fico me expondo.

Sobre vibrações, talvez eu precise aprender mais sobre isso.É estranho quando alguém lhe diz que o que vc pensava que fosse rela não é...tudo vai por água abaixo!E nessa situação não se trata apenas de perder o controle...isso é o menor dos problemas. A real é que vc entende que não tem mais onde se apoiar...

E sobre angústia, acho que já aprendi o suficiente na última semana...

Se houvesse um jeito de arrancar os sentimentos de dentro de mim...ahhh, eu faria!To começando a me arrepender de ter desistido de viver sem sentir, era estranho, complicado, cruel comigo mesma....mas era beeem menos dolorido, às vezes.

Hoje eu quase cometi um crime ao receber o cara do Sedex aqui em casa. Detalhe.

preciso de um chocolate.

E segue o baile...

Nostalgia.



Descobri que tenho mania de nostalgia, é algo mais que eu tenho que colocar na lista de transtornos comuns entre eu e o Vini...
Sabe aquele lance de ficar relendo, e relendo e re-elendo e-mails, cartas...meus posts no blog...ainda bem que eu abandonei o Orkut...senão a essas horas eu estaria olhando as minhas fotos, lendo os meus depoimentos...por falar em fotos, de tanto que eu olho aquela foto no meu quarto, parece que ela está perdendo a cor.

Não entendo como pode ser tão difícil para algumas pessoas pegar o telefone na mãe pra ligar pra alguém e dizer o que sente, e para mim ser tão fácil. Tô cansada disso, faz eu parecer idiota.

Também tô cansada de em tudo o que eu faço ter alguma deixa para alguém* vir e dizer que tem algo errado...acho que eu não posso ser tão burra a ponto de não notar a diferença entre fazer alguma coisa e fazer a mesma coisa do mesmo jeito!!!

Sobre a chuva que tá despencando no Beco Diagonal: Valeu Cara!!! ;D
tomei banho de chuva....ainda assim não lavei minha alma....muita coisa ruim, muita coisa em mim que me faz sentir uma pessoa suja, podre e que não é qualquer chuva, por mais Abençoada que seja que vai limpar...



"Valei-me Ciço o que posso fazer?!"

17.12.06

um buraco serve pra quê?


Várias finalidades para um buraco.
Hoje eu só queria um para enfiar minha cabeça e não ouvir ruídos, esquecer das coisas...
Meu reino por um buraco.

O trabalho tá me matando...ainda bem que o Natal tá chegando, mas na real eu preciso de férias, e de chuva...

Sem muito o que dizer, o meu dia foi tumultuado, mas pra variar eu não quero falar disso.

Ando passando por situações com as quais eu não estou acostumada, isso implica em aprender coisas novas, e em alguns casos, mudar de personalidade. Isso é bom, mas nem sempre nos agradam os resultados obtidos.
Esse lance de amadurecer é foda, mas é preciso.

Tem uma carta que eu quero escrever há tempos, mas não consigo. E não é por falta de assunto, nem dedicação, nem tempo, nem nada...simplesmente eu me sinto uma idiota toda a vez que vou fazê-lo.

ahn..tchau

15.12.06

A Lua e as Flores.


Fiquei umas duas horas olhando pro telefone esperando ele tocar, tocou tres vezes e eu atendi uma ligação da minha tia que queria falar com a minha mãe...

É estranho entender os sentimentos, ainda mais quando eles parecem simplesmente não existir. Eu já desisti de compreender certas coisas, talvez eu realmente tenha jogado as cartas na mesa, mas assim como não se pode ter tudo, não se pode ter alguém perfeito!

Eu pensei em tudo o que pudesse me fazer voltar atraz, mas nada me deu a garantia de que era o certo a fazer, isso só me fez manter a posição, apesar de querer muito, muito poder reverter tudo.

As borboletas saíram do estômago, ainda bem...sairam para borboletear no meu jardim.

Agora só o que me interessa é voltar pro recanto, ficar olhando pra minha foto e escrever umas cartas.




Ao menos deu tempo de a tatuagem de Henna sair do meu pé.

14.12.06

Frio na barriga...

Pois é...
vários acontecimentos...e eu que pensei que as coisas estavam se resolvendo.

Deve ser esse tal de Natal, que sempre traz com ele as tais borboletas, que ao contrário do que acontece com um amigo meu, elas insistem em borboletear no meu estômago...Essa história de final de ano me faz lembrar que o ano tá acabando e muita coiso do que euqueria para mim eu acabei deixando pra tráz...
É por causa da minha mania de muita prioridade pras coisas que vão acontecendo e acabo sempre me desviando dos meus objetivos...

Tô pensando em desistir de algumas coisas, coisas é o jeito errado de chamar... mas enfim, é uma possibilidade.
Tô cansada de pensar que as coisas podem se ajeitar, ou que eu poço fazer as coisas acontecerem...infelizmente eu vi que não consigo isso, bem que eu queria...

Eu odeio O Banquete!


=/!

13.12.06

Do final de semana sobrou pouco do que realmente aconteceu.
Uma vez que eu acredito que aquelas doses de Whiskeys não me caíram bem....
O mais engraçado de tudo foi eu dando nomes à eles: "Ahh, esse é o destemido Natu, esse é o Aborrecido Natu, esse é o Violento Natu...", eu só não me lembro ao certo se isso aconteceu nessa semana ou na semana anterior. Mas isso é eó um detalhe.

Lembro também de algo acontecendo nas escadas do camarim do Galleria, algo no camarim...e algo na sacada. Isso também é só detalhe.

Sobrou uma foto, que tá no orkut da Lú.

No domingo..trabalhera, trabalhera...no fim não terminou como o planejado, via de regra, eu nunca planejo que vou comer uma caixa de croissants de presunto sozinha.

Desde isso até hj pouca coisa têm acontecido que me faça falar sobre. Coisas pequenas, principalmente: As nuvens estavam perfeitas hj...cúmlos nimbus e cilos...em camadas... lindo!

O impressionante é que têm coisas, por mais absurdas que sejam que fazem eu lembrar das pessoas que eu amo. As nuvens fazem eu lembrar do cara que eu amo...o mais estranho nisso tudo é que eu não consigo saber o por que.

Tem pessoas bem próximas de mim que eu daria tudo pra me chamarem de Laine, mas elas insistem em me chamar de Gi...ou Leine.

Ah sim, o lance da Alagoana cantando na UCS ontem tb foi bonito de se ver, eu pensei que fosse a única a estar curtindo aquilo, até que surgiu o Dornelles, uma tal de Tifa, ou Tefa...sei lá e o Tal do Bob... éramos 4 viajando naquilo tudo, uma negrona de abrigo, cantando músicas de lavadeira, de pé no chão, tocando pandeiro...ela orava enquanto fazia aquilo. Parece ser o jeito mais próximo de chegar até Deus. Por mais que ela tivesse um público, uma galera batendo palmas...puco importava, por que ela cantava pra ela...e pra Deus...

Era engraçado ver o jeito, as diferentes reações das pessoas diante daquilo tudo...alguns riam ao pensar que ela tava fazendo papel de ridícula, mas eu via qua algumas pessoas, assim como eu, queriam estar lá em cima, cantando com ela, perto...digo mais perto de Deus.

12.12.06

no início...

Levei um bom tempo pra assumir o que escrevo.
Mas agora, com teus olhos sobre as minhas palavras, enterneço-me.