26.12.07

Jingle Bells!

Ok, é Natal e por mais que eu não seja um cristã exemplar eu comemoro! Não sei se pelos presentes, pela festança ou por ser mais um motivo pra ficar um dia inteiro sem fazer nada...mas comemoro e isso por si só já garante um terreno pequeno lá no céu pra mim.

Mas de qualquer forma eu aproveito isso tudo pra me tornar ainda mais doce do que eu geralmente sou [segundo o oráculo do orkut, eu sou o charme e a cordialidade em pessoa...] e acabo desejando o bem pra todo o mundo. É uma distribuição espontânea de abraços e carinho, palavras suaves que eu praticamente não me reconheço...

Então eu resolvi aproveitar essa semana que eu deixei meu espírito de porco um pouco de lado pra desejar um ótimo Natal pra quem comemora em um excelente 25 de dezembro pra quem não comemora. =)


[tá, eu sei que era ontem, mas eu tava exercendo meu papel de cristã enchendo minha barriga de comida e dormindo o dia inteiro...]

18.12.07

tava de bobeira na net [o óscio nem sempre é criativo] e achei uns blogs bem bacanas...
tipo o enzimas virtuais, calaboca que eu to falando...o jesus me chicoteia, que muita gente lê, não me prendeu por nem dois parágrafos...
sabe qual blog que realmente me prendeu??

sim minha gente!
Beto Barbosa tem um blog...
ele largou as roupas com babados, a calça justas e as maracas e resolveu aprender a conjugar verbos: "Conjugando o verbo vou, eu digo que eu vou, tu vais, ele vai, nós vamos eles vão nos atolar até as orelhas, um dia, se não mudarmos as regras.

esse [cof..] mito da mpb, também me pôs a refletir quando escreveu: "Os poderes de fartura química da mente são genialmente favorecidos quando se buscam aprendizados e conhecimentos novos.

Betão, betão....quem te viu, quem te vê!.
Te preferia com as maracas...

15.12.07

mais uma de amor...

na quarta-feira, depois do café das 16:00, eu e namorado fomos ver as alianças.
sim, alianças de compromisso!=)
depois de passar algum tempo apenas cogitando a idéia e babando na frente das vitrines, ou ainda: brincando no meio do boteco de trocar alianças com aquele anelzinho dos charutos, respiramos fundo e resolvemos entrar na tal joalheria.
na verdade já tínhamos ido lá há um mês atraz pra dar uma olhadinha, ver preços, mas ficou por aí.
ok.
entramos na joalheria, procuramos uma atendente que não fosse vesga [já que eu fico aguniada de conversar com uma pessoa que não olha pra mim, eu sei que a outra atendente tava olhando...mas não parecia!] e eu viro a cara, desfarço como sempre e o namorado dá a largada: -queríamos ver alianças!
beleza, nem foi tão difícil. a gnt queria ver alianças, pedimos por alianças.
mas eu sabia que não ia ser tão fácil...

atendente [que não era estrábica] se abaixou e largou no balcão uma caixinha com as alianças para provarmos. tudo bem, essa parte tb é fácil já que nós já sabíamos bem o que fazia nosso tipo.
provamos tamanhos, a do provador ficou boa para mim: firme, elegante com a pedrinha brilhosa e discreta em cima. exatamente como imaginava...minha mão nem ficou pesada como eu temia!
mas eu sabia que não ia ser tão fácil...[rá!]

namorado estava provando a dele...uma aliança igual a minha só que em tamanho maior e sem a pedrinha. para mim parecia estar boa.
mas eu sabia que não ia ser tão fácil...[ok, vcs pegaram ne?]

-olha, o tamanho tá bom no dedo e tudo...mas ela tá meio difícil de tirar...
!!!!!
QUE!? penso eu. mas tudo bem! sabe aquela minha cara de disfarçada que eu SEMPRE faço quando não quero comentar? pois é, eu usei!
a atendente, por sua vez, ainda que constrangida me deu uma olhadela e fez um comentário:
-mas não é pra tirar
bolinha de feno passando...silêncio...
-é que, nos finais de semana ele fica mexendo no carro, aí ele não quer sujar, amassar...
tudo bem...
mas virado para a prateleira, quietinho até então, o que eu julgo ser dono da joalheria ainda que fora da conversa largou um 'RÃ!!'. sim minha gente, um 'RÃ!!' como se prendesse uma risada que escapuliu.
ok, entre risadas e mais alguns comentários brincalhões que se sucederam até o fim das negociações, fomos embora dali com um sorriso maior que a boca.

mas eu sabia que não ia ser tão fácil...[não pude evitar]

dois dias depois voltamos para buscar as alianças no horário combinado, dessa vez com a cunhada como testemunha. contei pra ela o acontecido enquanto namorado pegava as alianças...agradecemos, nos dirigimos à saída quando o segurança, que não estava na história fez o comentário que me fez rir, ainda que com uma vergonhazinha:
-só cuida pra não perder a aliança quando for tirar hein?!

beleza, já chega de chacota...
parou né?
eu entendi ele...oras!
o rapaz só não quer correr o risco de perder a aliança enquanto tiver mexendo no carro, ou fazendo qualquer outra coisa como caçando leões na savana africana, escalando o pão-de-açucar, cavando minas, construindo um prédio...sei lá! qualquer coisa!...uia povo maldoso!
*

tudo bem, saímos dali...eu louca pra pôr a aliança, cunhada implorando por atenção, namorado sorrindo...fomos pra sorveteria e colocamos as alianças, duas vezes já que a esperta da cunhada não levou a câmera e tínhamos que tirar fotos com o celular dele e o dela!
=)
e quer saber? até que não foi difícil!
*

FIM!

11.12.07

menos místico e mais prático ou a culpa é de quem??

as guerras sempre serviram para o avanço tecnológico.
isso eu já sabia antes do namorado me explicar sobre o óleo não sei o quê que foi inventado pro avião pousar sem óleo [?].
tem a história dos analgésicos e dos anestésicos, da lei da oferta e da procura...
sempre assim, perde-se uma coisa pra ganhar outra. [no caso, perde-se milhares de vidas pra descobrir que um óleo mais grosso fica mais tempo em um motor. bela troca]

eu tenho uma experiência muito parecida...
há alguns anos, ainda quando eu era graciosa e tinha pernas grossas, costumava esperar eeeeeeeras pra que chegasse o Natal. lembro perfeitamente de uma ocasião em que estava na casa da vó e já sentia o Natal bem pertinho: a casa estava limpa e cheiro de calçada molhada, decoração de Natal e, na televisão, uma vinheta da Hebe Camargo onde aparecia um calendário e a voz do lombardi dizendo "faltam 30 dias para o Natal". saí correndo e fui na área soltar um berro: "Vóóóó!!!!! tá quase no Natal!!!!"

era assim, não importa a distância...podia faltar um ou trinta dias que o espírito era o mesmo. as pessoas se progamavam com antecedência: compravam roupas meses antes e não as usavam por que era pra usar só no Natal, luzes na cidade, jingles na TV, festinhas no colégio, preparação para as férias. tudo era uma coisa só...

pois bem, aí veio a Guerra do Iraque...não sei bem se isso foi pela Guerra ou por que o Brasil perdeu a final da Copa, mas enfim...
acontece que hoje em dia ninguém comemora o Natal do mesmo jeito. a Sinimbú não tem luzinhas, a minha Vó não esfregou a calçada, meu pai não pendurou luzes na janela [ele NUNCa pendurou, já que se caga de medo de altura]...nem o clima tá colaborando!! cadê o calor insuportável de dezembro??? piscina de 1000lt no quintal de casa?? crianças correndo pelo meu terreno brincando de qualquer coisa??
e a nossa árvore?

bom, a árvore de 1,80 de altura foi levianamente substituída por um souvenir de R$1,99.
uma árvore esdrúchula e xulampa que não passa dos 30 centímetros. tu tira ela de uma caixa de sapatos, dá uma balançada e voalá!!, o Natal de qualquer um tá pronto!

maldita Revolução Industrial...

10.12.07

do alto do cruzeiro

o jeito mais simples de descrever: as coisas mudaram por aqui também.
pode parecer que não, mas mudou pra melhor.
contrariando afirmações, a minha cara amarrada é apenas reflexo da serenidade que eu sinto por dentro.
não tenho mais motivos pra parecer feliz, não me sinto na obrigação de tranquilizar o coração de ninguém. quando precisam de mim eu noto, e se eu me sinto no direito eu dou um jeito de fazer minha parte. ás vezes.
conversas de meia dúzia de palavras finalizadas com um olhar e um tapinha na nuca são prova disso.
de um ponto de vista geral, a gente aprende que o maior problema não são as pessoas. digo, alguns aprendem...nem todo o mundo acorda pra vida. pena.

tranquilidade, a paz impagável de estar em um lugar e sair sem fazer a peregrinação da despedida...não faz diferença, no final eu sempre deixo as pessoas com palavras boas...e eu sempre sei onde é e onde não é o meu lugar. se eu tô ali, não é por obrigação. é por gosto.
se eu não tô...bom, se eu não tô pode haver um ou mil motivos...

*
pra guria que eu tranquei no banheiro pra ouvir lamentações, a resposta tardia:
não tá em livro nenhum, não adianta procurar. tá aí em ti.
*

há certas coisas no mundo
que eu olho e fico surpreso
uma nuvem carregada
se sustentar com o peso
e dentro de um bolo dágua
sair um corisco aceso

5.12.07

on the road...


"seguirei como encantada ao lado teu..."