21.5.07

às minhas namoradeenhas!

Aqui do alto do cruzeiro

Onde o vento faz a curva pra voltar com mais coragem
Vejo o sol tocando a ponta do pára-raio da cruz
Elimino a ofensa do atrito
Atravanco o portão da ventania
Faço a caixa do mar ficar vazia
Boto um teto no vão do infinito


Para dar o pão pra os filhos
Que chegam magros da guerra
O mensageiro do sonho
Nesse terreno que treme
Da magra mão estendida
Da paixão que grita e geme
Das curvas do firmamento
Da claridade da lua
Solidão do mundo novo
A batucada da rua

O espetáculo não pode parar
Quando a dor se aproxima
Fazendo eu perder a calma
Passo uma esponja de rima
Nos ferimentos da alma
O espetáculo não pode parar
Há certas coisas no mundo
Que eu olho e fico surpreso
Uma nuvem carregada
Se sustentar com o peso
E dentro de um bolo dágua
Sair um corisco aceso



...o espetáculo não pode parar...





[à Su, à Sínthcsxa, à Gázzi, à Mona, à Celi e à mim mesma...]

4 comentários:

Raphael disse...

Cordel é oq há!

Adele Corners disse...

Bi-ga-dú, Laineaine!!!!!!!!!!!!!!!


beijolão babadão nassuncê!

mona carvalho disse...

legal querida.
obrigada.

:)

animo animo
tudo passa
ate uvaaa passa!

Anônimo disse...

Gislaine linda....
Gislaine sempre linda....

Ah e criativa claro mui criativa!!!
e o espetáculo não vai para nunca!

bjo bjo bjo