...
BLÁ BLÁ BLÁ
blá blá blá...
blá blá blá blá blá...
e ninguém entende nada, nem Eu, nem Ele...
vai ser assim até alguém resolver desistir de entender.
BLÁ BLÁ BLÁ
blá blá blá...
blá blá blá blá blá...
e ninguém entende nada, nem Eu, nem Ele...
vai ser assim até alguém resolver desistir de entender.
É saudade,então
E mais uma vez
De você fiz o desenho mais perfeito que se fez
Os traços copiei do que não aconteceu
As cores que escolhi entre as tintas que inventei
Misturei com a promessa que nós dois nunca fizemos
De um dia sermos três
Trabalhei você em luz e sombra
E era sempre:"Não foi por mal"
Eu juro que nunca quis deixar você tão triste
Sempre as mesmas desculpas
E desculpas nem sempre são sinceras
Quase nunca são
Preparei a minha tela
Com pedaços de lençóis que não chegamos a sujar
A armação fiz com madeira
Da janela do seu quarto
Do portão da sua casa
Fiz paleta e cavalete
E com as lágrimas que não ficaram com você
Destilei óleo de linhaça
E da sua cama arranquei pedaços
Que talhei em estiletes de tamanhos diferentes
E fiz,então,pincéis com seus cabelos
Fiz carvão do baton que roubei de você
E com ele marquei dois pontos de fuga
E rabisquei meu horizonte
E era sempre:"Não foi por mal"
Eu juro que não foi por mal
Eu não queria machucar você
Prometo que isso nunca vai acontecer mais uma vez
E era sempre,sempre o mesmo novamente
A mesma traição
Às vezes é difícil esquecer:"Sinto muito,ela não mora mais aqui"
Mas então,por que eu finjo
Que acredito no que invento?
Nada disso aconteceu assim
Não foi desse jeito
Ninguém sofreu
É só você que me provoca essa saudade vazia
Tentando pintar essas flores com o nome
De "amor-perfeito"
E "não-te-esqueças-de-mim"
Todos os dias quando acordo não tenho mais o tempo que passou, mas tenho muito tempo.
Esse a Gi tb vai lembrar.
Sim, eu tinha um vinilzão da Chispita...Tá tb tinha alguns outros mais Rock n'Roll e uns do Bozo, Trem da Alegria e tals...mas esse, volta e meia, eu lembro.
Costumava sentar em uma cadeira no quarto do meu tio, de frente para a vitrola preta da Sony, ajustando a agulha, aliás, foi nesse vinil que eu exercitei o hábito de escolher as faixas trocando a agulha de lugar manualmente...
Enquanto escutava as músicas do álbum, ficava com um prego desenhando, riscando e tals. uma escrivaninha de madeira que tinha no quarto.
A janela do quarto do meu tio dava de frente para o posto Atlantic, no chão do quarto dele, mais necessariamente atrás da porta havia um buraco onde eu podia enxergar o depósito de fibras da fábrica do meu otro tio.
Na época chamavamos o tio de Nix, hoje ele é conhecido por Tonel...O Nix usava um perfume distinto, e algumas vezes ainda consigo sentir o cheiro de perfume e jaqueta de couro misturado, que em seguida me levam a outra memória de infância: Tarzan Boy!, e ainda mais: os jogos do Ness (Super Mário, Mário Bross, Mortal Kombat I, II, III e Ultimate, Preistoryk Man...).
Sinto falta. É Óbvio!
Manipular:Do b.-lat. manipulare; fr manipuler.
engendrar, forjar, manipular.
Pessoa aparece na minha casa dizendo "Ahh, pq eu tava de passagem...e queria saber se você tá bem..."
Não me encomoda o fato de aparecer de repente, de bagunçar minha cabeça e meu coração, de me deixar atônita e sem saber o que dizer.
Pessoa senta na escada, deixa acessório pessoal importante e vai embora. Isso me encomoda.
"Esquecer" um artigo pessoal tem conotações freudianas interessantes. Isso é manipulação.
A questão é: Até que ponto eu sou manipulável, até que ponto eu sou influenciável.
Eu sei que não sou, mas me preocupa o forma com que eu me relaciono que faz as pessoas, Pessoa no caso, pensar que eu sou assim.
___________________________________________________________________
Resultado: Pessoa fica sem acessório pessoal pra deixar de ser burra.
[...]
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
O Pequeno Príncipe, cap XXI.
e eu me nego a acrescentar qualquer tipo de comentário.
Não o filme, que por sinal é mto bacana, mas me refiro aquela lousa vermelha.
Uma lousa com uma camada de grafite fina, os dois pinos brancos servem para fazer os movimentos de uma agulha na parte interna que raspava o grafite formando o desenho. Para apagar era só sacudir a lousa.
Eu e minha tia Gi tivemos uma dessas na infância que um belo dia se perdeu, depois de alguns anos encontramos ela no fundo de uma das portas do guarda roupas antigo da minha vó toda quebrada e sem o grafite.
Alguns anos mais tarde eu encontrei uma versão em chaveiro dela...não valia a pena comprar, e depois vi no filme!
Volta e meia a Gi, que também tem mania de nostalgia, me lembra da tal lousa, depois ficamos sempre alguns instantes caladas lembrando da tal lousa na qual o meu primo e sobrinho dela Márcio desenhava caminhões os da Marcopolo.
Enfim, se alguém souber o nome técnico desse brinquedo, por favor, me diga por que eu quero muito omprar um...=/
Li isso em um daqueles e-mails que eu geralmente não abro...sim, eu odeio receber e-mails, especialmente aqueles de slides, com os lugares mais bonitos do mundo, os carros mais caros do mundo, as pessoas mais ricas do mundo, os pinguins mais gordos do mundo....
Mas hj eu tava de bão humor e resolvi abrir esse.
Sorte minha, pq eu ri muito...
segue!
Hoje eu nem coloquei a cara pra fora da porta.
Choveu pouco, pingos grossos e separados. Caíram em linha reta e deixaram espaços secos na calçada.
Hoje, depois de muito tempo, eu desejei que o meu dia não acabasse.
Revirei a caixa onde eu guardo as cartas mais antigas, nela eu encontrei uma que escrevi no dia /18/09/1998...as vesperas do meu 11º aniversário. A letra não lembra em nada a pessoa que escreve as cartas de hoje, a minha personalidade tb não...mas cantinuo assinando da mesma forma que eu assinava naquele tempo: Gislaine C.
Escrevi de forma inocente tudo o que eu vivi naqueles 10 anos e 364 dias [da mesma forma que está na carta.], e tudo o que eu queria dali por diante. Confesso que eu fiquei desapontada comigo por ter me desviado tanto do que eu queria para mim.
Mexer na caixa, que na verdade é um baú de vime branco com dobradiças enferrujadas, fez a tarde passar depressa. O fim do dia veio com uma chuva diagonal, repentina e ensolarada. Fui obrigada a esquecer a caixa antes que a chuva cessasse.
Fiquei de pés descalços em cima da grama, só ali, só me sendo...Não lembro o que eu pensava na hora, mas sei que me senti muito bem por ter pensqado.
A chuva durou pouco, quando começou a fraquejar eu olhei pra escada da minha casa, a minha mãe me contemplava com boca de surpresa e olhos de satisfação: "-É bom te ver bem!"
Meu dia valeu à pena, pela não-sei-quantésima vez.
Esse final de semana foi um divisor de águas para mim.
Eu queria ter tido mais tempo para ser feliz, eu sei que ainda posso e que de certa forma eu tenho muitas chances para me tornar uma pessoa melhor.
No fundo eu desejo intensamente olhar pro passado e sentir que tudo vale à pena, mas no fim eu só consigo pensar que tudo o que aconteceu, as coisas boas, as promessas, o carinho...não compensam a dor que eu sinto.
Cheguei em um ponto onde a dor me oprime e faz eu me tornar outra pessoa. Uma pessoa rude, fraca e chorona. Não é assim que eu sou. Geralmente eu tinha mais força, não tenho mais...pelo menos não para sofrer...
Eu desisti de revirar o passado, resolvi afogar a minha nostalgia... vai ser difícil matar a minha única companhia em tantos anos, mas pelo menos por enquanto ela não vai ser útil. Prefiro assim, elá lá e e aqui.
Nem que seja pra eu sofrer sozinha.
Eu já tive medo de que as coisas mudassem, assim como eu tive medo de andar no escuro e já tive medo de a roda do parque nunca mais parar. Tudo parece mais óbvio agora que a pelumbra é menos densa. Consigo enxergar o futuro que eu li nas cartas no último dia do ano. Estou menos preocupada, mas não menos confusa.
As minhas lágrimas secaram hoje a tarde. Menos mal, já não tenho mais força para chorar, e nem quero mais.
Sem lágrimas para enxugar no meu rosto eu tive mais tempo para medir tudo o que foi bom, é muito!
A Grasi tem o dom de me animar e fazer eu pensar em coisas que me deixam feliz, as festas do Galleria, por exemplo. É sempre bom falar com ela.
Faz tempos que não calço meu All Star, essa nova Laine tá dando trabalho! Aparecer com o cabelo arrumado apesar de bêbada de fato é complicado. Sem contar que aquele maldito salto fudeu com o meu pé esquerdo. Não devo ser o que me tornei, preciso ser o que sou.
Ouvir as verdades do Potro é um passo, mas às vezes é uma volta ao passado. Preciso me preocupar menos com o que vão pensar de mim e mais com o que realmente me importa, e o que me importa é ficar bem independente do que eu precise fazer, ou do que eu deva me tornar.
Ao chegar em casa, ás cinco da manhã, apesar da noite louca, do trago e de um encontro fora dos meus planos, consegui buscar no fundo do meu coração tristeza o suficiente para escrever a carta mais "chorona" que eu já escrevi até hoje. Meu coração está tão confuso que nem as palavras saíram em uma ordem coerente. Isso já não importa, já que é mais uma carta que não vai ser entregue.
e segue o baile.
O medo é um demônio.
É fato que quando giramos em cima de uma roda ela passa muitas vezes pelo mesmo lugar, Isso me preocupa, ás vezes eu prefiro o balanço...especialmente quando ele parece se impulsionar sozinho.
E eu me apego às pessoas, não costumava ser assim.
Ter alguém com quem eu possa conversar sobre os corredores frios do colégio de freiras é um alívio.
Enfim... é importante ressaltar que: Nunca se deve andar de balanço calçando sandálias. Milk shake de morango é melhor do que de chocolate. Jogar lixo nas estradas pode causar acidentes, independente de eu não saber como. Impossível meu anjo da guarda me guiar à 600 Km daqui.
Ontem, sem querer e sem saber o que dizer, eu falei:
"Quando as coisas resolvem dar certo, elas realmente dão certo".
Sim, as coisas se ajeitam com o tempo, com um pouquinho de tempo e paciência.
O que me perturbava já não me perturba mais.
Encontrei a segurança que eu tinha perdido, e a intensidade que eu pensei que não tinha. O medo que eu sentia foi embora, junto com as lembranças ruins. A sensação é a mesma de antes, o aperto no peito às vezes volta, mas eu sei que os problemas acabaram.
Tive uma conversa que me fez enxergar o que estava na minha frente e eu me negava a ver. Eu não posso ter tudo, isso é fato. A minha dúvida era: "o que eu realmente quero", não tenho mais dúvidas. Eu quero liberdade.
Tenho um anjo, que sempre me diz o que é certo, mesmo que ele não diga nada... a culpa é sempre dele, portanto.
O Vento posto no blog dele que nem um amor é impossível.
Apesar de eu ter dito tantas vezes isso pra ele, e ele ter contestado com outras explicações e metáforas tais que eu quase sempre levo um tempo pra entender, eu venho questionando isso desde ontem, e essa questão me levou a outras do tipo "o quanto é possível amar?", "quanto amor é necessário para ficar junto?" e essas coisas....
Eu sempre acreditei que o Amor não pode ser mensurado, julgado, limitado...e continuo acreditando, mas pelo que eu sinto, pelo que eu faço e tenho feito ultimamente a única conclusão que eu pude chegar é que eu não amei o suficiente, e que eu quero que o Amor acabe.
Estranho isso, pq eu costumava acreditar que Amor é pra sempre.
Dicotimia, no banquete do Platão, se refiriu ao Amor como não sendo algo apenas bom, ou apenas ruim...disse ela que o Amor oscila e eu acredito mesmo nisso, ou quero acreditar, não sei! Mas se eu pensar assim eu temo não saber quando o Amor tiver acabado, aí eu sinto medo...enfim, nada que não possa mudar.
[ok, mais uma vez eu falei, falei, falei e não disse nada.]
*
Sexta-feira perfeita, mais perfeita ainda por que eu pensei que tudo fosse dar errado...bobagem minha.
E agora eu espero, e busco, e sinto...denovo!
Nietzsche disse:
"Ó Voltaire! Ó humanidade! Ó imbecilidade!
A "verdade", a busca da verdade não é coisa fácil, e se no caso o homem se porta humanamente demais, aposto que ele nada encontra!"
Aposto que ele se refiria à: "il ne cherche le vrai que pour faire le bien", buscar a verdade pra fazert o bem, a verdade pela verdade assim como nos movimentos da década de 20, o parnasianismo era a arte pela arte, a arte por si só, a arte auto-suficiente. Nietzsche se refiria a verdade auto-suficiente. a verdade por si só. A verdade nua sem os conceitos que envolvem os fatos. Assim como diferenciar a mores do ethos. Acredito que le vrai se trata mais de mores do que de ethos. Saber distinguir quando a minha verdade passa a ser a mentira do outro é moral, é mais moral do que ético.
Assim sendo, eu não engano, eu não me deixo enganar quando eu digo que ainda sofro, mesmo sabendo que vai passar, eu que eu vou rir de tudo eu não consigo esquecer que ainda dói. Isso é mores=moral.
*
Chove, aliás, parou de chover, ao menos por enquanto. Mas tem ainda aquele cheirinho que me dá certeza de que muita coisa pode acontecer antes que a calçada seque. Enquanto isso ainda é possível desenhar sol na calçada.
*
As cartas fazem isso comigo, elas fazem eu me sentir fraca, sem ter pra onde fugir. E toda a vez que alguém me pergunta por que eu não as entrego eu penso se realmente é necessário tanto sofrimento, tanta melancolia... mas no fim eu sempre posso concluir que assim é melhor.
E sempre que alguém mexe naquela caixa eu sinto como se tivessem me visto nua, as cartas são para mim o que os amuletos são para os outros, a música para alguns, a poesia para outros... e às vezes eu sinto que elas são tudo o que eu tenho, ainda que esse tudo seja muito pouco, seja quase nada.
O final de semana vai ser longo, tenho muita coisa para fazer, e pela primeira vez em um ano eu sei que assim vai ser melhor. Pela primeira vez em um ano eu pretendo ficar sozinha e por fim tentar entender o que está errado.
Pretendo jogar aquelas cartas no lixo e começar escrever coisas novas. Eu sei que faço isso o tempo todo, mas dessa vez vai ser de verdade. Eu preciso me sentir bem, me sentir viva. Pensei que já estivesse me sentindo assim, mas hoje eu percebi que não.
Aliás eu percebi muita coisa hoje, entre elas que a loteria federal faturou 57% a mais do que o valor da mega-sena, percebi também que o cara que está fazendo o calçamento da minha rua construiu um boeiro que não vai servir em nada no lugar onde ele está.
Também percebi que tenho a resposta do garotinho da praia:
"Se trata de um anjo sim, e a culpa de tudo é sempre dele!"
Mesmo com o fim da ressaca ainda tenho muita coisa do reveillon: tres ematomas! enormes!
Odeio brincadeiras de luta, eu nunca sei a hora de parar! e odeio ainda mais se tiver tomado milhões de trago... e se tiver um boteco vazio pra mim brincar....
Fiquei a semana inteira esperando[é só o que eu tenho feito mesmo] até que a terça feira chegou, bem na hora que eu olhei pro celular... e a quarta-feira tornou a semana insípida numa "coisa boa". Chaves e Chapolin comanda, ainda mais em espanhol...e com chocolate, e com a pessoa certa. Definitivamente eu não consigo ser ambigua...e definitivamente algo sempre dá errado! Ao menos dessa vez eu fiz a minha parte...heheheh
Sim, eu sou insípida e previsível. e paciente...pq eu espero demais. Sim, ainda to irritada com isso!
3 da manhã, hora de dormir.
Eu fico tentando manter a minha mente longe das coisas que eu não quero pensar, mas não adianta, meus pensamentos sempre voltam para os mesmos lugares, hora para exercitar a minha nostalgia, hora para eu me culpar mais um pouco.
Fico pensando nas coisas que eu tenho feito nas últimas semanas e na pessoa que eu me tornei, mais arrogante comigo mesma, indiferente ao que eu preciso para mim. Eu ja nem sei mais se o que eu quero me alimentaria de verdade, só penso nas cagadas que eu tenho feito, além de INTENSIDADE, CAGADA é a minha nova palavra de ordem.
Apesar de ouvir que não, eu não consigo deixar de pensar que eu me tornei um plano de fuga. O mais estranho é o fato de isso não me incomodar, uma pessoa que passa a imagem que está sempre disponível a ficar esperando pode tranquilamente se tornar um plano de fuga. Isso não me perturba tanto quanto me perturbaria há tempos atras. De certa forma isso me afasta um pouco das ilusões, e eu não quero mais ilusões, não quero mais aventuras, não denovo. Já me aventurei demais pra uma garota que não é promíscua.
De uma maneira diferente da que eu queria sei que encontrei o mais próximo do que eu procurava, não é exatamente o que eu queria, mas é o que mereço. Não é tão longe quanto eu preciso, mas é o mais longe que posso ir, eu tb tenho um plano de fuga, mas não me tornei pau no cu por isso. Eu não me culpo mais por querer ser feliz, e mesmo que não seja, não vou me culpar por tentar ser.
Eu sei que sou confusa, e sei também que me torno menos compreensível por nunca falar. Mesmo que eu quisesse eu nunca conseguiria ser perfeita, e eu não quero... Só sei que eu não quero mais lembrar de tudo como se tivesse sido ruim, quem olha para mim enquanto eu lembro deve pensar, em meio as minhas lágrimas que só fui infeliz. E eu não fui, sei que não fui. Não vou mais esperar, já esperei tempo demais, mesmo que vc não tenha percebido eu estava ali. Um telefonema, uma visita, um e-mail teriam resolvido muita coisa. A culpa pode não ser tua, mas para mim ela sempre vai ser...
Quanto a resposta, já não preciso mais dela. Eu sei, e não faço mais tanta questão de ouvir.
O fato de vc não ler me deixa mais tranquila, como aquelas cartas que eu escrevo e nunca entrego. Sei que falei/escrevi, se vc não leu eu não posso fazer nada.
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