24.4.07

dois coelhos com uma cajadada só

eu juro que não sei o que dizer.
queria ter todas as palavras do mundo pra colocar no teu coração e te fazer entender, e mesmo que não entendesse, te fazer sentir melhor.
a dualidade disso tudo é que, por mais que sofre é valido o aprendizado.
"cada qual sabe amar do seu modo, o modo pouco importa, o essencial é que saiba amar." falou Mario Quintana...
sabe o que eu sinto??
que as vezes o amor se perde, como te falei o tempo vai resolver, vai resolver tudo no teu coração...vai te fazer sentir melhor...nesse tempo o amor vai se perder...
isso não faz do teu amor menos verdadeiro, mas faz tu sentir que o teu valor é maior do que qualquer sentimento que tu possa sentir por outra pessoa.
valorize a si mesmo.
ame a si mesmo.
entenda a si mesmo.
de o tempo que vc precisa.
aí então tente embarcar nessa denovo...
mas no fim é só pra te passar por tudo isso novamente.
não to te assustando, e isso não é de todo ruim...e essa dor, e essa angustia que a gnt sente só faz o amor se tornar cada vez melhor.
cito novamente Dicotimia, do banquete do Platão: "o Amor não é só bom e nem só ruim."
novamente a dualidade.
se ele sobrevive a adversidade, ele se torna eterno...mas se ele não sobrevive ele só foi verdadeiro.

[não pira.]

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Se se morre de amor!
- Não, não se morre,
Quando é fascinação que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes, calor, orquestra e flores
Assomos de prazer nos raiam n'alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve e no que vê prazer alcança!
Simpáticas feições, cintura breve,
Graciosa postura, porte airoso,
Uma fita, uma flor entre os cabelos,
Um quê mal definido, acaso podem
Num engano d'amor arrebentar-nos.
Mas isso amor não é; isso é delírio
Devaneio, ilusão, que se esvaece
Ao som final da orquestra, ao derradeiro
Clarão, que as luzes ao morrer despedem:
Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,
D'amor igual ninguém sucumbe à perda.
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração - abertos
Ao grande, ao belo, é ser capaz d'extremos,
D'altas virtudes, té capaz de crimes!
Compreender o infinito, a imensidade
E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D'aves, flores,murmúrios solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa almafontes de pranto intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!

Um comentário:

Anônimo disse...

to mais tranqüila agora, depois q li isso, e tive umas conversas contigo,
Obrigado por tudo... é muito bom sabe q eu sempre posso conta contigo