às minhas namoradeenhas!
Aqui do alto do cruzeiro
Onde o vento faz a curva pra voltar com mais coragem
Vejo o sol tocando a ponta do pára-raio da cruz
Elimino a ofensa do atrito
Atravanco o portão da ventania
Faço a caixa do mar ficar vazia
Boto um teto no vão do infinito
Para dar o pão pra os filhos
Que chegam magros da guerra
O mensageiro do sonho
Nesse terreno que treme
Da magra mão estendida
Da paixão que grita e geme
Das curvas do firmamento
Da claridade da lua
Solidão do mundo novo
A batucada da rua
O espetáculo não pode parar
Quando a dor se aproxima
Fazendo eu perder a calma
Passo uma esponja de rima
Nos ferimentos da alma
O espetáculo não pode parar
Há certas coisas no mundo
Que eu olho e fico surpreso
Uma nuvem carregada
Se sustentar com o peso
E dentro de um bolo dágua
Sair um corisco aceso
...o espetáculo não pode parar...
[à Su, à Sínthcsxa, à Gázzi, à Mona, à Celi e à mim mesma...]
4 comentários:
Cordel é oq há!
Bi-ga-dú, Laineaine!!!!!!!!!!!!!!!
beijolão babadão nassuncê!
legal querida.
obrigada.
:)
animo animo
tudo passa
ate uvaaa passa!
Gislaine linda....
Gislaine sempre linda....
Ah e criativa claro mui criativa!!!
e o espetáculo não vai para nunca!
bjo bjo bjo
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